Serviço de Guincho e Reboque 24 Horas na Cidade de Franco da Rocha São Paulo SP , Plataforma para Auto Socorro de Veículos , Carro , Moto , Caminhões , Maquinas etc , Atendimento Rápido na Região , Aceitamos Cartões Emitimos Nota Fiscal.
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Nota: Para o médico psiquiatra brasileiro, veja Francisco Franco da Rocha.
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Município do Brasil | |||
Vista do centro de Franco da Rocha | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Apelido(s) | "Franco" | ||
Gentílico | franco-rochense | ||
Localização | |||
Localização de Franco da Rocha em São Paulo | |||
Franco da Rocha Localização de Franco da Rocha no Brasil |
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Mapa de Franco da Rocha | |||
Coordenadas | 23° 19' 19" S 46° 43' 37" O | ||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | São Paulo | ||
Região intermediária[1] | São Paulo | ||
Região imediata[1] | São Paulo | ||
Região metropolitana | São Paulo | ||
Municípios limítrofes | 7 Norte: Jundiaí, Várzea Paulista, Campo Limpo Paulista, Francisco Morato e Atibaia Leste: Mairiporã Sul: Caieiras Oeste: Cajamar |
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Distância até a capital | 27 km[2] | ||
História | |||
Fundação | 21 de setembro de 1934 (85 anos) | ||
Emancipação | 30 de novembro de 1944 (75 anos) -de Juqueri |
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Aniversário | 30 de novembro | ||
Administração | |||
Distritos |
Lista[Expandir] |
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Prefeito(a) | Kiko Celeguim (PT, 2017 – 2020) | ||
Características geográficas | |||
Área total [3] | 133,931 km² | ||
População total (estimativa IBGE/2019[4]) | 154 489 hab. | ||
Densidade | 1 153,5 hab./km² | ||
Clima | Subtropical | ||
Altitude | 740 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
CEP | 07800-001 — 07899-999 | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2010 [5]) | 0,731 — alto | ||
PIB (IBGE/2016[6]) | R$ 2 460 082,33 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2016[6]) | R$ 16 661,58 | ||
Website | http://www.francodarocha.sp.gov.br (Prefeitura) http://www.camarafrancodarocha.sp.gov.br (Câmara) |
Franco da Rocha é um município do estado de São Paulo, localizado na Região Metropolitana de São Paulo na microrregião de Franco da Rocha. Pertence a sub-região norte da grande São Paulo, em conformidade com a lei estadual nº 1.139, de 16 de junho de 2011[7] e, consequentemente, com o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana de São Paulo (PDUI).[8] A população estimada em 2019 era de 154 489 habitantes[4] e a área é de 133,9 km², o que resulta numa densidade demográfica de 931,9 hab/km².
Ver também: Lista de prefeitos de Franco da Rocha
A cidade de Franco da Rocha tem sua primeira documentação histórica datada em 1627, época em que o rei de Portugal oferecia sesmarias (que eram doações de terras com a obrigação de cultivo dentro de três anos, sob a pena de revogação) aos interessados em cultivar a área. Na época, o benefício foi concedido ao senhor Amador Bueno da Ribeira, para que cuidasse dos Campos do Juquery.
Franco até o século XIX, era uma região que servia de caminho para os bandeirantes ou todos aqueles que se dirigiam ao Estado de Minas Gerais. Nessa época, tratava-se de um lugarejo, que era conhecido pelos tropeiros, como Parada do Feijão, onde a topa que transportavam gados e mercadorias faziam suas refeições.
Onde hoje se encontra o município, nada mais eram que grandes fazendas. No ano de 1807, surgem as primeiras escrituras, como do sítio Borda da Mata, que em 1866 foi vendido para a Estrada de Ferro São Paulo Railway, juntamente a fazenda Belém e Cachoeira, onde anos depois a cidade começaria a mudar de ares, com a inauguração da estação de trens.
A estação do Juquery foi fundada em 1º de fevereiro de 1888. E nesse mesmo ano, chegou na cidade o italiano Filoteo Beneducci que tinha a intenção de descobrir ouro em grande escala no lugar, conhecido na época como Pedreira, atualmente a Quarta Colônia. Como no local não existia a quantidade esperada pelo imigrante que resolveu se dedicar à extração de pedras enviadas para a cidade de São Paulo pela Estrada de Ferro recém-inaugurada. Essa extração é tida como a primeira atividade industrial de Franco da Rocha.
Museu Osório César, parte integrante do patrimônio tombado do Juquery.
O desenvolvimento da cidade prosseguiu com um fato marcante, que mudaria para sempre a vida no município com a instalação do Hospital Psiquiátrico no Juquery. Sua construção, em uma área de 150 hectares começa em 1885, com o projeto do arquiteto Ramos de Azevedo, denominada Colônia Agrícola do Juquery, para suprir a demanda de pacientes mentais, já que os locais que atendiam os doentes mentais de todo Estado de São Paulo – Hospital de Alienados, na capital e em Sorocaba e a Chácara Ladeira do Tabatinguera não tinham mais condições de receber pacientes e o número aumentava a cada dia. Inaugurado com capacidade inicial de 800 leitos, o Hospital ocupava um terreno à margem da linha férrea, próximo à estação Juquery. Com o passar dos anos as terras da Quarta Colônia, as fazendas Cresciúma e Velha foram incorporadas ao patrimônio do Hospital. Na Quarta Colônia, aliás, foi instalada a usina elétrica do hospital - hoje Cachoeira Quarta Colônia - que durante anos forneceu energia também para a estação Juquery e todo o povoado.
Com o falecimento do sr. Frederico Alvarenga, em 1896, o Doutor Francisco Franco da Rocha, a serviço do Governo do Estado, foi designado para administrar o maior Hospital Psiquiátrico da Brasil e da América Latina.
A religiosidade também esteve sempre presente na cidade. No ano de 1908, foi iniciada a construção da Igreja Matriz, em louvor a Nossa Senhora da Conceição, que se tornou a Padroeira do Município.
A primeira escola primária de Franco da Rocha ficava em um local muito castigado pelas enchentes e em 1909, a escolinha Rural Masculina passou a funcionar onde hoje é a Rua Azevedo Soares e ficou sob a tutela do professor Ernesto Alves de Oliveira. Entre outras escolas tradicionais em Franco da Rocha estão o Grupo Escolar de Franco da Rocha, atual E.E. Professor Domingos Cambiaghi, homenagem ao diretor de mesmo nome. O Grupo Escolar Azevedo Soares foi inaugurado em 1950 e o Ginásio Estadual Benedito Fagundes, O BEFAMA, foi criado no dia 15 de maio de 1952.
Franco da Rocha foi elevado a distrito do município de Mairiporã, em 21 de setembro de 1934, e em 30 de novembro de 1944, Franco da Rocha tornou-se uma cidade autônoma.[9]
Por ocasião da inauguração do Hospital Psiquiátrico, idealizado pelo médico Psiquiatra Francisco Franco da Rocha o município e a estação homônimos, na época chamados de Juquery foram batizados com o nome do médico em homenagem a dedicação que o mesmo teve pelo hospital, e que ajudou a transformar o sanatório numa colônia agrícola, onde os alienados eram na sua maioria curados pelo contato com a natureza, e a fauna local, literalmente soltos. É sabido que o fundador do município não foi o médico psiquiatra, mas sim o italiano Fileteo Beneducci, pois o mesmo já tinha uma pedreira na atual Quarta Colônia, que gerou vários empregos no local e até teve um Tramway para transporte das pedras, e posteriormente convertido em bonde puxado á burro para acessar o Complexo Hospitalar do Juquery (CHJ).
Por ser um local banhado por vários rios, o município sempre foi conhecido por ser castigado pelas enchentes.
JANEIRO DE 2011:
Uma enchente que praticamente alagou toda a área central da cidade, em 11 de janeiro de 2011 foi causada pelo aumento da vazão da Represa Paiva Castro. Ela normalmente é de 1 m³/s, e chegou a 80 m³/s. Moradores do município não conseguiam trabalhar desde 11 de janeiro devido aos alagamentos que tomaram as ruas do Centro. Somente no dia 13 de janeiro a água começou a baixar, mas tanto prédios públicos, como a prefeitura, a delegacia, o Fórum e a Câmara Municipal, quanto estabelecimentos comerciais permaneciam fechados e cercados pela água. Não houve informações sobre mortos. Duas de três entradas para a cidade - de Mairiporã e Caieiras - ficaram inacessíveis. Foi determinado às secretarias municipais "providências a minimizar os efeitos decorrentes das chuvas". O serviço de energia elétrica foi interrompido em trechos de 10 bairros que registram pontos de alagamento. O trecho da Linha 7 - Rubi entre as estações Baltazar Fidélis e Caieiras foi interditado.[10][11][12].
Cachoeira Quarta Colônia, localizada no Parque Pretória - Franco da Rocha SP
MARÇO DE 2016:
No dia 11 de março de 2016, depois de uma forte chuva que caiu sobre a Região Metropolitana de São Paulo, o centro da cidade ficou alagado. A maior parte da água que alagou a cidade, veio da Represa Paiva Castro, que estava com pouco mais de 30% da capacidade no dia 10 de março, e foi para para 100% as 2:00 da manhã.[13] As 6:00 da manhã, a SABESP abriu as comportas da represa, para não se romper e causar mais danos ou mortes pela região. A circulação dos trens foi interrompida entre Perus e Jundiaí às 23h40 do dia 11 de Março, foi normalizada alguns dias depois, apenas entre Luz e Caieiras, houve restrições de tráfego entre Fco. da Rocha e Francisco Morato, devido á várias quedas de bairreira. O tráfego entre Fco. Morato e Botujuru foi seriamente prejudicado, com operação PAESE entre Morato e Campo Limpo Paulista.[14]
Câmara Municipal
Vista da área urbana de Franco da Rocha em região bem próxima a área central.
Cachoeira Quarta Colônia, localizada no Parque Pretória em Franco da Rocha.
Reservatório Paulo de Paiva Castro, entre Mairiporã e Franco da Rocha.
O clima é temperado e inverno seco. O solo é ácido, erodido em sua maior parte, exceto região de aluviações no Rio-Abaixo e Mato Dentro.
Escola Superior de Bombeiros, a maior da América Latina.
Biblioteca Municipal
Existe pelo menos uma escola técnica em Franco da Rocha: Escola Técnica Estadual Doutor Emílio Hernadez Aguilar.
A cidade foi atendida pela Companhia Telefônica Brasileira (CTB) até 1973[15], quando passou a ser atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP), que construiu a central telefônica utilizada até os dias atuais. Em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica[16], sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[17] para suas operações de telefonia fixa.
Viaduto Pref. Donald Savazoni (conhecido como pontilhão) que serve de conexão viária entre os dois lados da cidade separados pela linha férrea e liga a SP-023 com a SP-332.
Movimentação no centro da cidade.
Franco da Rocha é servida por trens da CPTM com as estações Franco da Rocha e Baltazar Fidélis, ambas na Linha 7 - Rubi da CPTM. Franco da Rocha é atendida pela viação Cidade de Caieiras, sob o nome fantasia de "Nossa Cidade" com linhas urbanas e rurais atendendo vários bairros. e pelo Consórcio Anhanguera através de linhas intermunicipais para seis municípios da Região Metropolitana de São Paulo, Caieiras, Cajamar - inclui-se o Distrito de Jordanésia, Francisco Morato, Mairiporã e São Paulo) fiscalizadas pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) e linhas com destinos para três municípios fora da RMSP por linhas intermunicipais fiscalizadas pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP).
Seus limites são Jundiaí, Campo Limpo Paulista, Várzea Paulista (minimamente) a noroeste, Francisco Morato a norte, Atibaia (minimamente) a nordeste, Mairiporã a leste, Caieiras a sul, e Cajamar a oeste.
Várzea Paulista Jundiaí |
Campo Limpo Paulista//Francisco Morato | Francisco Morato Atibaia |
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Cajamar | Mairiporã | |||
Franco da Rocha | ||||
Cajamar | Caieiras | Caieiras |